sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O Basico para o empreendedor

Questões básicas para o novo empreendedor
Aspirantes a sushiman passam meses e meses (quando não passam anos) nas cozinhas apenas preparando o arroz para o chef local. O raciocínio é simples: se o arroz não estiver bom, não importa o que se faça, não vai ser possível servir um sushi de boa qualidade.
A maioria dos artigos escritos para líderes e empreendedores presume que eles já sabem preparar o arroz. Assim, muitos vão direto experimentar as novas técnicas, sem ter o controle total da empresa e sem saber medir direito o quanto uma determinada técnica foi um sucesso. Por isso, antes de experimentar coisas novas, tenha certeza de que sabe as respostas às questões básicas do empreendedorismo:
Tenha todas essas respostas na ponta da língua para, aí sim, aprimorar sua liderança.
Um grande abraço e até a semana que vem.

Júlio Clebsch

1.
Você presta atenção no seu fluxo de caixa?
2.
Você quer que seu negócio gere, principalmente, lucro ou imagem?
3.
Qual é o seu papel?
4.
Você está tentando construir uma equipe?
5.
Qual tipo de risco você aceita?
6.
Por que você está fazendo isso?P.S.: este artigo foi publicado originalmente na revista Liderança do mês de janeiro de 2012. Seu autor é Seth Godin, colunista da publicação. – Por que abrir sua empresa todos os dias?
– Existe o risco financeiro, o risco emocional, o risco de marca, entre outros. Você está disposto a colocar suas fichas na mesa todos os dias? E quanto à sua reputação pessoal?
– Alguns donos de negócios procuram diminuir o custo e as preocupações, contratando o mínimo possível de pessoas – e sempre as que têm experiência. Empreendedores tentam forjar uma cultura, treinam, conectam-se com todos e lideram. Donos de negócios se esforçam para que sua equipe faça o que fizeram de bom ontem, mas de forma mais rápida, mais barata e melhor. Empreendedores, por outro lado, sabem aonde a empresa quer chegar, mas também sabem que nada acontecerá se eles não reunirem seu pessoal e lhes derem as ferramentas (algumas novas e sem teste) para chegar lá. O mundo dos negócios precisa dos dois, mas temos de tomar cuidado para não confundir os papéis. Você precisa escolher o que quer ser.
– Você quer ser um freelancer, um empreendedor ou o dono de um negócio? Um freelancer não se preocupa em gerir equipe, pois quase nunca a tem. Um dono de negócio é o chefe, mas vê as coisas como um emprego, um lugar que é estável e lucrativo. Um empreendedor é um tipo de artista, que se joga em situações impossíveis e procura problemas que exijam garra e coração para serem resolvidos. As três opções funcionam, mas escolha a que for melhor para você.
– Um negócio que constrói uma marca, uma impressão digital, um padrão e uma audiência pode acabar valendo milhões (veja o exemplo do Tumblr, sistema on-line que facilita o compartilhamento de informações, fotos e textos para blogueiros, o qual vale muitos milhões de dólares, mas sem lucratividade). Por outro lado, um negócio sem investimento nenhum em marca pode acabar sendo muito lucrativo (considere o consultório de um médico local). Seria ótimo se você pudesse fazer algo para dar à sua empresa o máximo de valor, imagem e lucratividade, mas em curto prazo é bastante improvável.
– Um peixe em um riacho não se importa se a profundidade da água é de dez centímetros ou um metro, desde que a quantidade de água nunca (nunca mesmo) se aproxime do zero. Qual é o seu ponto zero? O que você está fazendo para assegurar-se de que pode continuar a nadar?

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Alegria no Trabalho

Adote um comportamento leve no trabalho

Os americanos Adrian Gostick e Scott Christopher lançaram um livro que defende a tese de que profissionais bem-humorados ganham mais e são mais produtivos

Eliza Tozzi
Dar uma boa risada diminui os níveis de estresse, reduz a pressão arterial e até combate dores. Além dos benefícios para a saúde, manter o espírito leve ajuda no desenvolvimento profissional. Esta é a tese do livro The Levity Effect (O efeito leveza, em português), dos americanos Adrian Gostick, expert em análise organizacional e co-autor do best-seller empresarial O Princípio do Reconhecimento (Editora Campus/Elsevier, R$ 66), e do humorista Scott Christopher, publicado pela Editora John Wiley & Sons, ainda inédito no Brasil. Segundo a dupla, um ambiente de trabalho "leve" favorece o crescimento pessoal e aumenta a satisfação profissional, além de contribuir positivamente para o faturamento da empresa. Por leve entenda-se um local em que há liberdade para conversas, brincadeiras e, eventualmente, algumas piadas.
Profissionais bem-humorados também são os primeiros a ser lembrados pelo presidente da empresa quando o assunto é promoção. Um estudo da consultoria americana Hodge-Cronin & Associates apontou que 98% de 737 altos executivos contratariam ou promoveriam o boa-praça no lugar do carrancudo. Mas Scott alerta: ter alto-astral não significa que você precisa se transformar no palhaço do escritório. “Leveza não tem a ver com gargalhadas fora de hora, e sim com a vontade de encarar os problemas com otimismo sem deixar de apresentar bons resultados”, diz ele.

E SE EU FOR MAL-HUMORADO?
A última coisa que se pode exigir de um profissional é que ele mude completamente de personalidade”, diz Scott. Por isso, nada de se forçar a contar uma história hilária para fazer seu chefe gargalhar se você não for um piadista nato — essas tentativas desastradas podem piorar a sua imagem profissional ou, no mínimo, vão fazer você parecer o bobo da corte. “O humor tem que aparecer naturalmente, não pode ser forçado. Caso contrário será malvisto pelos outros”, diz Scott.

A questão central para que seu relacionamento interpessoal seja eficiente é se expressar da maneira como você se sentir mais confortável, seja com a expressão séria ou sorridente. No entanto, levar a vida mais leve não faz mal a ninguém. Lembre-se que ficar franzindo as sobrancelhas e revirando os olhos o tempo todo pode ser péssimo para a sua imagem.

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Opinium, na Inglaterra, os mal-humorados são responsáveis por 37% da irritação geral no escritório. E você não quer ter esse rótulo colado em seu rosto, certo? Scott insiste que até os mais sérios conseguem melhorar a imagem e se cercarem da aura de leveza.

“Seus colegas vão perceber que você quer e pode ser uma pessoa mais divertida se começarem a notar seu interesse genuíno pelos problemas dos outros e sua vontade de enxergar pontos positivos mesmo em momentos de crise.” Aproximar-se dos mais risonhos também pode ajudar os mais introvertidos a se soltarem — a convivência com o riso estimula o desenvolvimento de uma postura bem-humorada. Scott explica: “A leveza é um exercício que precisa ser praticado todos os dias.” Comece hoje.