sexta-feira, 27 de abril de 2012

A empresa familiar


Não vamos imaginar que todas as implicações que envolvem a administração de uma empresa familiar possam ser tratadas em um artigo. O tema é complexo e varia de situação para situação, mas algumas particularidades podem ser tratadas de forma genérica, e é disso que pretende esse artigo.

Comecemos pensando nas emoções, em que empresa familiar os assuntos do dia a dia são tratados sem o ingrediente; “emoção”? Podemos responder sem medo de errar, que se em alguma empresa familiar esse ingrediente foi eliminado, tal fato ocorreu depois da iniciativa dos envolvidos em se policiar e tratar as questões de frente e com comprometimento, com vistas a melhorar o desempenho da empresa, mesmo assim, é difícil imaginar que nunca a emoção poderá influenciar alguma decisão.
Pois bem, o primeiro fato que avaliaram, provavelmente, deve ter relação com os efeitos dos ingredientes decorrentes da mistura de um ambiente profissional e familiar na empresa. Fora a mencionada emoção (ou guerra de competências) nas tomadas de decisões e defesa de pontos de vista, outros ingredientes seriam: tratamento informal (ou não profissional), falta de controle ou monitoramento (pois afinal confiamos uns nos outros), descontentamentos relevados ao invés de discutidos (colocados na hora errada) e finalmente, como decorrência de todos os ingredientes “o prato principal”: O BOICOTE.

Os efeitos da tomada de decisão baseada nas emoções são um tanto quanto evidentes, mas principalmente contribuem para potencializar a variável da tentativa e erro. O “jogo” empresarial convive com essa variável, mas esse é um aspecto do jogo que deve ser minimizado com qualidade de informação sobre o mercado e sobre a empresa e com decisão baseada nessas informações, e não na experiência pessoal ou nas emoções. Experiência aliás, tem valor relativo no jogo, pois é relacionada ao passado, a forma como acontecia, que pode ter mudado, e que freqüentemente muda. Não quero dizer que a experiência não tem seu valor, pois ela colabora para desenvolver habilidades e nos dá pistas dos melhores caminhos, mas não pode servir como único parâmetro para tomada de decisões.

Quanto ao tratamento informal, os efeitos são difíceis de observar, pois ocorrem gradativamente. Não é pôr pertencemos a mesma família, que devemos no ambiente da empresa, tratar nossos familiares diferente da forma que tratamos qualquer outro. Não estamos falando de um tratamento estritamente formal, como aliás não precisa ser o tratamento dispensado a ninguém na empresa. Mas nem todas as liberdades que tomamos no ambiente familiar podem existir no trabalho, idéias diferentes podem fazer a empresa crescer pois aprendemos com quem é diferente da gente, mas só se dispensarmos um tratamento e um relacionamento profissional com quem quer que seja.

A falta de controle acaba tendo efeito sobre as tomadas de decisão, pois hoje, se observa essa questão para a obtenção de informações e não apenas para evitar desvios, podemos substituir a palavra controle por monitoramento, para que tenhamos isso bem claro.

Quanto a relevar descontentamentos, essa é uma prática comum no ambiente familiar, que é extremamente nociva no empresarial, pois leva a discussão em momentos errados, quando os outros podem estar ocupados com algo importante, seguindo o caminho que consideram ideal já que outras opiniões e caminhos estão guardados a sete chaves pelos outros, que relevam, relevam e relevam, até explodir, novamente emocionados, e às vezes até “feridos”.

Em decorrência dessas variáveis, temos o boicote, que é a tomada de decisão baseada em impressões pessoais e sem a análise de todos, aonde algumas ações decorrentes dessa decisão surpreendem, boicotando outras ações, que podem ou não ter sido tomadas individualmente, o que pôr sua vez, constitui um boicote paralelo também. Em outras palavras, cada um puxa a empresa para um sentido diferente, como em um cabo de guerra.

Você pode dizer que tudo isso é muito fácil de observar e me perguntar: como resolver? Sinto, não existe uma receita de como fazer, que possa ser aplicada em todos os casos, mas o que deve ser feito a gente pode tentar relacionar.

• Encare e reconheça o problema - Não adianta esperar que qualquer problema se resolva sozinho, ainda mais esse, ele existe, é real, e você já notou seus efeitos várias vezes, reconheça o fato e se proponha a resolver.

• Esclareça – Os pontos de vista, idéias e diferenças devem ser tratados em momento especialmente reservado para tal e sempre que houver necessidade de feedback ou uma proposta de mudança.

• Elimine conversas sem propósito – Se não for para decidir algo não existe nenhuma necessidade de conversa, na empresa não.

• Determine objetivos – Quando algo precisar ser analisado e discutido, isso deve ocorrer sem interrupções, em local propicio, rapidamente, com pauta e objetivos determinados. Estamos juntos para decidir algo e desenvolver uma ação especifica que deve ser determinada e aceita pôr todos. É assim que ocorre em uma empresa: reuniões.

• Planeje – O planejamento é primordial em qualquer empresa, nele definimos estratégias, objetivos, metas e a visão da empresa sobre o mercado, a concorrência e a operação interna. Desenvolver um raciocínio comum, uma missão comum, e valores comuns é essencial para evitar o “cabo de guerra”, ou seja: que cada um trabalhe de acordo com os seus próprios valores, visão e missão. Mas lembre-se, elaborar uma missão não adianta absolutamente nada, se for apenas para colocar um quadro na parede.

• Finalmente, decisão só tem serventia se resultar em ações, portanto determine responsáveis, suas metas e prazos. De preferência, uma forma de ter certeza de que tudo sairá como planejado e acertado, o que você só vai saber, se monitorar as ações.
 Paulo Sergio Tometich

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Correndo atrás da META




Na vida de um vendedor,atendente,consultor comercial e etc, sempre vai existir a palavra META. A cada dia que passa os números se consomem em contas para chegar ou superar essa META. Como liderar com essa pressão? Comparo como uma corrida, onde corremos sempre atrás, em busca da linha de chegada. E se você não chega no 100% como reagir? Dois meses seguidos sem  atingir o topo? Só quem tem comercial na veia sabe o que é  a frustação da não superação do numero. Quando chegamos a esse ponto vale rever alguns processos.
Uma das primeiras coisas que podemos fazer é  primeiramente verificar a parte intra do nosso negocio. Onde coloco a organização, planejamento, processos internos, politica comercial e por ultimo e mais importante, o seu atendimento. Esses tópicos que podemos resolver com mais ênfase, pois depende única e exclusivamente de nós .
Visto a parte intra do nosso negocio partimos para a parte externa.Onde classifico alguns tópicos que de certa maneira foge do nosso controle imediato, como:mercado desaquecido, bloqueio de credito, risco financeiro e economia. Fazendo essa analise critica do nosso negocio, percebemos que grande parte das nossas dificuldades estão em nossas mãos, o que facilita a resolução. Não vamos perder tempo ,vamos rever os nosso processos , superar as objeções rumo a tão almejada META.
Daniel Miranda

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Decálogo do Cliente

“Quero que você me valorize e me faça sentir especial”
1-Não venda olhando para o relógio ou sendo interrompido pelo celular. Certifique-se de que seu cliente perceba o quanto ele é importante.
2-De preferência,  marque encontros-chave de venda em hotéis ou restaurantes para café da manhã ou almoços. Nesses locais, nem você nem seu cliente serão interrompidos.
3-Com que freqüência você recebe elogios dos seus clientes?Uma vez ou outra?Ou sempre?Como esta o seu relacionamento com os consumidores?
4-Observe as entrelinhas e escute alem do que seu cliente esta dizendo.
5-Seja sincero com seu cliente, não é legal fingir que quer ajudar a resolver o problema dele quando na verdade só quer empurrar o produto.Diga a verdade sempre!
Venda Mai$